Cada vez mais os atos imemoriais de comprar e vender vem encontrando um poderoso aliado na grande rede. Nem sempre é prático, algumas vezes é mais caro do que na loja da esquina, receber a mercadoria pode ser demorado, mas a verdade é que pode-se comprar e vender de quase tudo através da Internet.
Pensar em comércio eletrônico traz logo à lembrança a Amazon.com, possivelmente a primeira organização a galvanizar a atenção de consumidores e realizar vendas de varejo em volume quantitativo significativo na Internet. Começando como uma livraria virtual, aplicou seu bem sucedido modelo, de "entreposto" entre leitores sequiosos e editoras, a outros segmentos e hoje disponibiliza a venda, além dos livros, de CD's, eletro-eletrônicos, roupas, enfeites, móveis e mais uma série enorme de produtos.
O modelo implementado pela Amazon procura reduzir os custos e esforços de busca por parte dos consumidores, disponibiliza uma pletora de informações sobre os produtos, tentando suprir a necessidade de experimentação dos compradores (oferecendo, por exemplo, um mecanismo de "folhear virtual" dos livros), cuida de construir e manter escrupulosamente a reputação de entregar o que promete, preserva obssessivamente os aspectos de segurança na transação e preocupa-se com os aspectos logísticos da operação comercial (em parceria com FedEx e DHL, gigantes do ramo).
O modelo Amazon fez escola, e é base para outras lojas virtuais como, no Brasil, Americanas.com e Submarino (ambas controladas hoje em dia pelo grupo Americanas). Superadas as dificuldades iniciais que, no Brasil, incluíam serem poucos os consumidores com acesso à Internet e menos ainda os que dispunham de cartão de crédito (o meio de pagamento ubíquo na Internet), as lojas virtuais vem apresentando a cada ano expressivos aumentos de vendas.
A existência de lojas virtuais levou ao surgimento de sites como o Buscapé e o Bondfaro, buscadores que comparam preços e ofertas em várias lojas concomitantemente. Estes sites ainda padecem de certa desconfiança dos consumidores, pois estão longe de ser "independentes", apresentando comparações somente entre lojas a eles afiliadas (e que lhes pagam uma taxa de manutenção... ).
Numa comunidade pulverizada como é a Internet, não demoraram a surgir sites que colocavam consumidores, vendedores particulares e pequenos comerciantes em contacto. Ebay e MercadoLivre se estabeleceram como verdadeiros balcões de leilões virtuais. Apesar do inegável sucesso na parte relativa a colocar compradores e vendedores em contacto direto, estes sites ainda tem seu calcanhar de Aquiles nos aspectos de segurança e confiabilidade, mas vem procurando suprir esta deficiência disponibilizando, por exemplo, um histórico com a reputação dos vendedores e introduzindo meios de pagamento mais seguros para os compradores (como PayPal e Sedex-a-cobrar).
Como suporte aos que desejavam instalar suas lojas virtuais, apareceram então os desenvolvedores de ferramentas especializadas para a criação de sites de comércio online, como o Fast Commerce, por exemplo. Estas ferramentas podem até não ser as ideais para determinados propósitos, mas são certamente um bom e prático ponto inicial.
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